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Itabuna está sediando o II Simpósio de Baixa Visão do Sul da Bahia

Itabuna está sediando o II Simpósio de Baixa Visão do Sul da Bahia, evento que reúne algumas das principais instituições da Bahia na área da oftalmologia de baixa visão e reabilitação visual. O simpósio teve início na manhã desta quinta-feira(18), e segue até a sexta-feira(19), com 20 horas de atividades que incluem aulas teóricas e práticas.

O evento é realizado pela Fundação Regina Cunha, fundação sem fins lucrativos, em defesa do acesso à saúde ocular e dos direitos da pessoa com deficiência visual. “Queremos sensibilizar a sociedade para a importância do acesso à assistência e a inclusão”, destaca Ive Cunha, que está à frente do evento.

Entre as atividades oferecidas no evento estão:  vivência sensorial, mesa redonda com instituições públicas, controle social e sociedade civil para reflexão sobre o acesso à assistência. O objetivo é a capacitação e atualização dos profissionais de oftalmologia e áreas de reabilitação visual.

Entre as palestras estão “Papel do oftalmologista na avaliação da pessoa com deficiência visual”, pela Dra. Fátima Neri; “Importância da avaliação da fonoaudióloga em crianças com DV”, por Aline Tavares; “O papel da(o) pedagoga(o) no treino dos auxílios ópticos” com Corintha Silveira.

Além disso, haverá a apresentação de casos clínicos e a mesa redonda “Instituições e acesso à assistência na baixa visão”, mediada por Ive Cunha, reunindo Sesab, Obras Sociais Irmã Dulce, Instituto de Cegos da Bahia, Conselho da Criança e Adolescente, Câmara, Secretaria de Planejamento e Inovação, Lions e Imaps.

O simpósio acontece no Auditório da DayHORC, na rua Ruffo Galvão, 274, centro de Itabuna.O evento é aberto e gratuito. As inscrições podem ser realizadas  pelo Instagram @fundacaoreginacunha.

Mas o que é baixa visão?

A baixa visão, também denominada como  visão subnormal, é uma condição intermediária entre a cegueira e a possibilidade de enxergar completamente. A baixa visão se apresenta de maneiras muito diferentes. As pessoas com essa condição não enxergam com a mesma intensidade nem têm a mesma percepção. Segundo Relatório do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), cerca de quatro milhões de pessoas sofrem deste mal.