Serviços

Fomento à pesquisa

Cooperação Técnica

O Acordo de Cooperação Técnica entre a Fundação Regina Cunha e o PTMO – DayHORC é um desdobramento original, que dá condições à Fundação de expandir e contribuir mais na formação de profissionais e na prestação de serviços à comunidade. Através da FURC, os médicos em treinamento recebem uma orientação científica e humanista para sua formação – onde tópicos da saúde coletiva, da epidemiologia da saúde ocular e da saúde ocular comunitária são aprofundados, bem como cumprem os passos da iniciação científica e a experiência de palestrar e levar a assistência e a informação a lugares em desassistência. A convivência dos/as médicos/as com a comunidade para a qual ele presta seus serviços é gratificante e a prática clínica no ambulatório de baixa visão oferecem a oportunidade de desenvolverem conhecimento técnico e interesse nas estratégias de reabilitação visual a partir do paradigma social da deficiência.

Está prevista por esse Acordo de Cooperação Técnica, a dedicação dos oftalmologistas treinandos às atividades assistenciais e educacionais da FURC, com uma carga horária estruturada para enriquecer sua aprendizagem e formação.

Link Acordo de Cooperação Técnica FURC – PTMO (Programa de Treinamento Médico em Oftalmologia do DayHORC)  (para visualização)

  • FUNDO DE FOMENTO À INICIAÇÃO CIENTÍFICA –

A partir dos recursos advindos das taxas de inscrição do processo seletivo do Programa de Treinamento Médico em Oftalmologia, constituiu-se um esforço conjunto do Comitê de Pesquisa, que também é o Comitê do Programa de Treinamento Médico em Oftalmologia.

Este fundo tem como objetivo fomentar a iniciação científica entre os médicos em especialização na Residência Médica do serviço PTMO DayHORC, onde a FURC tem o papel orientador na área da reabilitação visual, prevenção da cegueira, epidemiologia e saúde ocular comunitária (ou coletiva).

4.4.1.1. Termo do Acordo de Cooperação Técnica (fac símile para visualização)
4.4.1.2. Regimento PTMO (para download)

COMITÊ DE PESQUISA

O Comitê de Pesquisa FURC-PTMO  foi criado em 2015, para planejar e fiscalizar a aplicação de recursos do Fundo de Pesquisa, também instituído em 2015, a partir dos recursos advindos das taxas de inscrição pagas pelos candidatos do processo seletivo do Programa de Treinamento Médico em Oftalmologia.

Este fundo tem como objetivo fomentar a iniciação científica entre os médicos em especialização na Residência Médica do serviço PTMO DayHORC, onde a FURC tem o papel como campo de práticas na área da reabilitação visual, da prevenção da cegueira, bem como de fomentadora de projetos de pesquisa com base na epidemiologia em saúde ocular.

Fazem parte do Comitê de Pesquisa:

Presidência do DayHORC – Dr. Ruy Cunha
Diretora Geral da FURC – Ive Cunha
Diretor Executivo do DayHORC – Lourival Cunha
Gerente da Unidade de Itabuna – Rosemeire Correia
Gerente Técnico – José Cendon
Coordenadora do PTMO – Dra. Viviane Rocha
Coordenação do Curso de Fellowship de Catarata – Dr. Ruy Cunha Filho
Coordenação do Curso de Fellowship de Retina – Dra Tâmara Lopes
Representante dos Preceptores – Dra. Luciana Pinto Carvalho
Representante dos Médicos Treinandos

  • Inquérito do Tracoma na Bahia: Parceria SESAB Diretoria de Vigilância Epidemiológica e EESP – Escola de Saúde Pública da Bahia

Tracoma é uma afecção ocular crônica, recidivante, considerada a doença de maior disseminação no mundo e constitui-se uma das mais importantes causa de cegueira passível de prevenção. Estima-se que 41 milhões de pessoas são afetadas, sendo as crianças as mais acometidas pela forma ativa da doença. Nas faixas etárias mais altas. a prevalência das formas ativas é baixa, pois com a cronicidade da doença os sinais e sintomas passam a ser frustros ou ausentes, entretanto, as formas cicatriciais predominam.

A vigilância epidemiológica do tracoma tem como principal estratégia de ação a busca ativa de casos entre escolares, com idade inferior a 14 anos, para diagnóstico precoce e tratamento imediato dos casos ativos detectados, bem como dos seus comunicantes, objetivando interromper a cadeia de transmissão da doença. O diagnóstico do Tracoma nos indivíduos é essencialmente clínico. O auxílio do laboratório só é necessário em áreas sem história anterior de transmissão da doença, para constatação da presença do agente etiológico na comunidade.

No estado da Bahia 76% dos municípios são silenciosos. Nos municípios investigados em trabalhos de rotina, durante os anos 2013 e 2014, foram diagnosticados, respectivamente, 5.731 e 7.414 casos da doença. Em campanha realizada entre escolares de 5 a 14 anos, no ano 2014, a taxa de detecção foi 6,8% entre 49.392 escolares examinados em 29 municípios que aderiram à campanha.

Considerando a importância do desenvolvimento de ações intersetoriais, capazes de otimizar estratégias de atenção e, no sentido de ampliar o acesso da população ao diagnóstico e tratamento dos casos de tracoma, especialmente em regiões com vazios assistenciais identificados, a Gestão Estadual da Saúde busca ampliar iniciativas estratégicas para efetivação e conclusão do INQUÉRITO DO TRACOMA no Estado da Bahia.

Calendário de Ações:

2015 – Curso para profissionais de saúde em Miguel Calmon
2016 – Cooperação Técnico Científica para formação em metodologia de pesquisa para médicos treinandos em oftalmologia
2017 – Realização de Inquérito e publicação de dados do inquérito

Documentos:

A – Relatório “Estratégia de ação intersetorial integrada para ampliação do diagnóstico epidemiológico do Tracoma no Estado da Bahia. Jacobina (BA), outubro de 2015.”

B – PPT “O papel da FURC no combate ao Tracoma”

  • Seminário de Saúde Ocular Comunitária – SOC